Não é novidade que o mercado de trabalho atual está bastante competitivo e, que para ter acesso às melhores oportunidades de emprego, é preciso se destacar. Por isso, é fundamental entender o que é empregabilidade e o que fazer para melhorar a sua.
Com as mudanças causadas pela transformação digital e o avanço tecnológico acontecendo de forma acelerada dentro das empresas, o trabalho acaba se tornando cada vez mais dinâmico.
Com isso, as exigências para ocupar um cargo também mudam o tempo todo.
Diante desse cenário, é preciso que você, profissional que deseja ter sucesso na carreira, esteja sempre atualizado, procure desenvolver as habilidades mais demandadas pelo mercado e seja capaz de oferecer diferenciais.
Ao assumir esse compromisso consigo mesmo, você terá chances maiores de manter-se empregado, ser promovido, receber um salário maior, além de conseguir uma vaga de emprego muito mais rápido.
O que é empregabilidade?
Empregabilidade é um conjunto de habilidades, conhecimentos, comportamentos e características pessoais que tornam o profissional mais propenso a conseguir um emprego, ter um bom desempenho nos cargos em que ocupa e trilhar uma carreira de sucesso.
Em outras palavras, são as capacidades que te tornam um profissional adequado para o mercado de trabalho.
Mas se você está se perguntando quais são essas habilidades e características da empregabilidade, temos alguns exemplos.
Quais são os seis pilares que sustentam a empregabilidade?
Na década de 90, o empresário e escritor José Augusto Minarelli listou alguns itens que até hoje servem como base para quem deseja garantir a sua segurança profissional.
Eles são conhecidos como os 6 pilares da empregabilidade. Confira!
1 – Vocação
Conciliar a sua paixão com o seu trabalho é imprescindível para se manter motivado, melhorar as suas condições emocionais e consequentemente, a sua produtividade.
2 – Competência profissional
Estar seguro sobre as suas competências técnicas e comportamentais é essencial. Qualquer profissional que deixa de se atualizar também deixa de ser atrativo para o mercado.
3 – Idoneidade
Ética, honestidade e moral são valores inegociáveis para quem quer ter uma carreira profissional longa e estável.
4 – Saúde física e mental
O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, além de hábitos saudáveis são indispensáveis para alcançar seus objetivos de carreira. Lembre-se sempre de dedicar tempo à família, lazer e à prática esportiva.
5 – Reserva financeira e fontes alternativas de renda
Se você ficar desempregado e sem nenhuma fonte de renda, é provável que tome decisões profissionais pensando apenas no dinheiro e não no que é melhor para a sua carreira. Portanto, garanta que você economize uma quantia mínima por mês para evitar decisões precipitadas quando estiver sem trabalho.
6 – Relacionamentos
Nunca é demais falar sobre networking quando o assunto é empregabilidade. Dedique tempo e esforço para manter por perto pessoas que são potenciais parceiros da sua carreira.
Qual a importância da empregabilidade?
1 – Manter-se competitivo
Graduar-se na faculdade, sem dúvida, é uma conquista e tanto, além de ser o seu primeiro passo rumo a uma carreira de sucesso. No entanto, não é suficiente para se destacar.
Por exemplo, digamos que você se graduou em Marketing e está em busca de uma vaga de emprego como analista. Com certeza, a maioria dos candidatos que estão disputando a vaga com você tem a mesma formação.
Ou seja, é a sua empregabilidade, seu mix de habilidades, competências e características pessoais que farão com que você tenha um diferencial competitivo.
2 – Manter-se longe do desemprego
Quando falamos de um cenário de crise, seja ele nacional, mundial ou dentro de uma empresa, é importante levar em consideração os critérios de decisões sobre demissão e contratação de profissionais.
Sem dúvida, todas elas são tomadas com base nas habilidades e nos resultados que o candidato pode entregar para a empresa. Portanto, demonstrar esse conjunto de características de empregabilidade é um fator decisivo para que você seja escolhido ou mantido em momentos desafiadores.
Além disso, é importante lembrar que as competências da empregabilidade são úteis, adaptáveis e transferíveis para qualquer trabalho e por isso, são importantes de serem desenvolvidas.
3 – Adaptar-se a diferentes situações
A sua vida profissional, assim como a de todo mundo, é inconstante. O mercado pode mudar de uma hora para a outra tanto quanto a dinâmica dentro de uma empresa.
Pense que, quando a mudança chega de fato, é preciso estar preparado. Seja para assumir uma nova função e novas responsabilidades, seja para liderar uma equipe. As suas características de empregabilidade te ajudarão a se adaptar e prosperar em qualquer uma dessas situações.
Quais fatores afetam a empregabilidade?
Já vimos quais habilidades são fundamentais para compor a sua empregabilidade, mas não são só elas que merecem atenção na hora de construir o seu valor como profissional.
Também é preciso prestar atenção em alguns elementos que podem afetar o seu progresso e inibir o seu nível de empregabilidade.
1 – Motivação
A motivação é uma das bases da empregabilidade. Essa característica representa o nível de comprometimento, direção e energia que te guiarão rumo ao seu objetivo profissional.
A falta de motivação afeta não só a eficácia do seu trabalho, mas também a sua imagem e relações interpessoais.
Quando um profissional tem pouca disposição, mesmo dispondo das melhores habilidades técnicas e comportamentais, consegue influenciar o ambiente de trabalho com apatia, resultando em baixa performance, produtividade e qualidade do trabalho.
Um dos segredos da empregabilidade é um bom equilíbrio entre hard skills, soft skills e bastante disposição.
2 – Flexibilidade
Hoje, ser flexível é uma das melhores qualidades que um empregador pode encontrar em um profissional.
A capacidade de responder prontamente a situações de desafio, inovação, incertezas e grandes mudanças é uma das mais valorizadas.
Quem não corresponde a essa expectativa diante desses momentos desafiadores, com certeza não se torna uma prioridade dentro da empresa. Ou seja, demonstrar-se inflexível ou não adaptável às mudanças pode afetar bastante a sua empregabilidade.
3 – Habilidades técnicas
Você está atualizado em relação às habilidades técnicas mais utilizadas dentro da sua profissão? Se a resposta é não, saiba que isso pode complicar a sua empregabilidade.
Talvez, o seu conhecimento atual seja o bastante para o trabalho que você realiza hoje. Mas, digamos que você seja promovido ou saia em busca de uma nova vaga no mercado, será que ele é suficiente?
Pense sempre que as hard skills (aquelas habilidades mais específicas e tangíveis) são as que te tornam um expert na sua área.
4 – Habilidades comportamentais
Ser um especialista na sua área não garante empregabilidade se você não desenvolver as principais soft skills.
Características de personalidade como otimismo, integridade e ética, assim como habilidades que podem ser desenvolvidas e praticadas como a empatia, negociação, atenção ao detalhe e boa gestão do tempo são fundamentais para que você seja um profissional desejado.
Sem esse conjunto de competências e habilidades comportamentais, será impossível manter-se em um cargo por muito tempo ou evoluir na carreira.
5 – Rede de contatos
Como anda a sua rede de contatos profissionais? Você tem criado conexões no LinkedIn, participado de grupos relacionados a sua área de atuação ou procurado outros meios de aumentar o seu networking?
Se a sua resposta para essas perguntas é não, saiba que você está diminuindo bastante as suas chances de crescer profissionalmente.
Estabelecer relacionamentos ou fazer parte de um círculo que tenha a sua profissão como ponto focal é algo muito útil para uma mudança de emprego ou alcançar uma nova oportunidade na carreira.
Portanto, não deixe de nutrir relações profissionais se quiser manter a sua empregabilidade.
Como melhorar a sua empregabilidade?
Agora que você já conhece o conceito, a importância, os pilares e os fatores que influenciam a empregabilidade, é o momento de entender como, de fato, você pode melhorar nesse aspecto.
1 – Saiba se reinventar
Já vimos que ser flexível e adaptável é indispensável para manter a empregabilidade, mas não é só isso.
Com as mudanças do mercado de trabalho, é fundamental que você saiba se reinventar. Além disso, quase ninguém mais passa uma vida inteira dentro da mesma empresa e, muitas vezes, nem na mesma área de atuação.
Para se reinventar e conseguir se destacar no mercado de trabalho, você precisa ter um plano.
Que tal pensar onde você quer estar daqui a 5 anos, por exemplo? Pense nos aspectos profissional, financeiro, pessoal. Pode ser começar ou finalizar um projeto e até fazer uma transição de carreira, por exemplo.
Depois, analise as principais fraquezas que podem te impedir de chegar onde você deseja e como você pode trabalhar para mudar esse cenário durante esse tempo.
Outro fator que pode colaborar muito para o seu processo de reinvenção profissional é evitar a procrastinação. Se você está sempre correndo contra o tempo para cumprir suas metas profissionais e pessoais, nunca sobrará tempo para que você transforme o que não está legal na sua carreira.
Além disso, você precisa dar outro passo fundamental se quiser mostrar aos empregadores que pode ser um profissional capaz de se superar: sair da sua zona de conforto!
Sabemos que colocar essa ação em prática não é tão fácil, mas dificilmente você conseguirá desenvolver versatilidade se mantendo dentro da caixinha.
2 – Não tenha medo de aceitar novos desafios
Pode ter certeza que quanto maior é o desafio, maior será o seu desenvolvimento. E para manter a sua empregabilidade alta, não ter medo de aceitar novos desafios é imprescindível.
Se você já rejeitou um cargo, faltou à uma entrevista ou não se ofereceu para tomar a frente de um projeto por ter medo do novo, é necessário rever essa dificuldade, pois você está esgotando as suas oportunidades de crescimento.
Quantas vezes você já teve que lidar com uma situação desconfortável, ficou pensando sobre ela de forma negativa, mas quando precisou encará-la se surpreendeu positivamente?
Pois bem, quando o assunto é desafio, o mindset precisa ser sempre voltado mais para as lições que você pode aprender diante de situações novas do que você tem a perder.
Para isso, busque autoconhecimento e trabalhe as suas emoções. Se puder abordar esses aspectos com a ajuda profissional de um psicólogo, esse processo será ainda melhor.
Paralelamente, você também pode pedir conselhos e orientação de um profissional ou mentor da sua área com mais experiência do que você.
É importante tomar cuidado para que o perfeccionismo não atrapalhe você a encarar novos desafios. Pessoas que tendem a ser perfeccionistas têm dificuldade de fazer diferente do que estão acostumadas por medo de falhar.
Não deixe que a sua capacidade de enfrentar desafios seja afetada por isso, e comprometa a sua empregabilidade.
3 – Busque novos conhecimentos
As empresas valorizam quem está sempre aprendendo, afinal, além de todo o conhecimento técnico adquirido, estudar também é uma chance incrível de trocar experiências e melhorar o pensamento crítico.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento da renda dos brasileiros está diretamente ligado ao seu nível de escolaridade.
Outro relatório, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2019, apontou que a taxa de emprego de pessoas entre 25 e 34 anos sem ensino médio era de 61%. Para as que possuem ensino médio completo era de 78% e, para quem tem ensino superior, era de 85%.
Sendo assim, já está bem claro que buscar novos conhecimentos e desenvolver habilidades técnicas e comportamentais é fundamental para que você se mantenha relevante no mercado de trabalho e tenha acesso a melhores oportunidades.
4 – Pense fora da caixa
O mercado está precisando cada vez mais de profissionais com perfil inovador e, por isso, quem é capaz de pensar fora da caixa tem mais chances de conseguir uma vaga de emprego e ser bem-sucedido em seu cargo.
Mas o que significa pensar fora da caixa, afinal?
Pensar fora da caixa significa considerar soluções, visões e métodos diferentes daqueles pré estabelecidos ou que já foram testados, com o objetivo de atingir o resultado desejado.
Essa tarefa pode parecer difícil, mas a verdade é que é necessário praticá-la com frequência.
Veja o que você pode fazer para pensar fora da caixa:
1 – Criar estímulos
Para pensar de forma diferente, é preciso que você se estimule a fazer as coisas de forma diferente.
Analise seus hábitos diários e pense o que você pode fazer diferente. Mudar o caminho para o trabalho ou alterar a ordem das atividades da sua rotina são formas de incentivar a sua criatividade e olhar para as coisas de ângulos diferentes.
2 – Desafie o status quo
Desafiar o status quo significa sair do padrão. Ao contrário do que possa parecer, isso pode ser muito simples.
Muitas vezes, as atividades e processos no trabalho são repetidos por anos com a justificativa de que sempre foi assim. Mas se você tem a intenção de alcançar um resultado diferente, por que utilizar o mesmo caminho?
Então, quando estiver participando de um projeto ou de uma reunião, tente provocar uma reflexão fazendo perguntas como:
- Existe uma forma melhor de fazer isso?
- O que acontece se mudarmos isso?
- Por que as coisas são feitas dessa forma?
Esse tipo de questionamento, quando feito em um momento oportuno, ajudará não só você como toda a equipe a otimizar seu trabalho e conseguir melhores resultados.
5 – Faça uma pós-graduação
Já sabemos que a disputa por uma vaga de trabalho está ficando cada vez mais acirrada e que conseguir um bom emprego tendo somente a graduação no currículo é ainda mais difícil.
Para ter uma ideia, segundo um levantamento realizado pelo site Vagas, 70% dos anúncios divulgados na plataforma para cargos de níveis pleno e sênior, de supervisão ou coordenação, exigem que o candidato tenha um certificado de pós-graduação.
E as vantagens que uma pós-graduação pode oferecer para a sua empregabilidade são muitas:
1 – Ganhar conhecimento
Na pós-graduação, você tem a oportunidade de se especializar em assuntos que despertaram o seu interesse durante a graduação, mas que foram estudados de forma mais ampla.
Além disso, o contato com professores especialistas, mestres e doutores, com conhecimento prático e teórico, proporcionam uma experiência de aprendizado ainda mais próxima da realidade da profissão.
Com a pós, além de desenvolver as habilidades necessárias para a sua área de especialização, você terá acesso a conteúdos frequentemente atualizados com o que acontece na sua indústria.
Ao finalizar o seu curso, você estará pronto para atender as demandas atuais do mercado de trabalho.
2 – Melhorar o networking
Você se lembra de que um dos principais pilares da empregabilidade é o relacionamento? A pós-graduação é uma oportunidade incrível de criar conexões relevantes para a sua carreira.
Durante um curso de especialização ou MBA, você pode fazer contato com colegas que já atuam na sua área de interesse, trabalham em empresas em que você gostaria de entrar e que podem te apresentar para recrutadores e gestores.
3 – Facilitar a transição de carreira
Ter a possibilidade de fazer uma transição de carreira é um fator que contribui muito para aumentar a empregabilidade.
Durante a especialização, os profissionais desenvolvem novas competências que os tornarão capazes de migrar para outras áreas de atuação ou para outros setores dentro da empresa em que já trabalham.
Você pode graduar-se em uma determinada área do conhecimento e fazer uma pós em qualquer outra. Por exemplo, se você se formou em Administração, pode fazer uma pós ou MBA em Marketing Digital e ampliar os rumos da sua carreira.
4 – Valorizar o seu currículo
Uma pós-graduação tem peso no currículo de qualquer profissional. Afinal, além de comprovar o conhecimento prático e teórico necessário para o trabalho, demonstra que ele se preocupa com seu desenvolvimento.
Se estiver em dúvida sobre fazer ou não uma pós, lembre-se de que o diploma de graduação já passou a ser uma exigência e não é mais um diferencial. Apenas os profissionais que são experts em um determinado assunto são capazes de se destacar.
5 – Acesso a melhores salários
Se estamos falando sobre as vantagens que a pós oferece à empregabilidade, precisamos mencionar outro grande benefício que é o aumento do salário.
Segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto Semesp, profissionais com certificado de pós-graduação chegam a receber salários até 150% mais altos do que aqueles que têm apenas a graduação.
Olhando para esses dados, notamos que fazer uma pós-graduação é um meio eficiente de conseguir um emprego e de se capacitar para conquistar os melhores cargos disponíveis no mercado.
6 – Seja proativo
Você já deve ter percebido que muitas descrições de vagas de emprego colocam a proatividade como um dos requisitos básicos, certo? Então, é correto afirmar que essa habilidade é fundamental para aumentar o nível de empregabilidade.
Ser proativo significa agir de forma antecipada em relação a futuros problemas, necessidades, mudanças e pesquisar além do que lhe foi pedido.
Sendo assim, profissionais que são proativos são muito valorizados pelo mercado. Afinal, características como a automotivação e a iniciativa aumentam a produtividade e ajudam a companhia a atingir resultados melhores.
Ter um mindset de proatividade começa com a ideia de que você não é um produto das circunstâncias, mas das decisões que você toma. Por isso, é fundamental que você foque nas coisas que estão sob o seu controle.
Por exemplo, você não pode controlar o clima, mas pode escolher se levará um guarda-chuva ao sair de casa e chegar seco ao trabalho.
O que queremos dizer é que muitas coisas que acontecem conosco não são nossa culpa, mas prever o resultado das nossas escolhas, sim. E as pessoas proativas sabem disso.
Portanto, se você quer ser uma pessoa mais proativa e ver como essa habilidade pode ser vantajosa, confira algumas atitudes que você pode tomar.
- Não aguarde feedback. É preciso começar a pedir por ele. Isso demonstra que você tem vontade de aprender e ser um profissional melhor;
- Comece a fazer atualizações mais frequentes para o seu líder, sua equipe e clientes;
- Não tenha vergonha de fazer perguntas ou tirar dúvidas.
- Mantenha uma postura ativa durante reuniões, dando sugestões, participando de brainstorms e compartilhando as suas opiniões.
Ser proativo é uma forma de ser visto como um profissional melhor por recrutadores e gestores.
7 – Saiba se comunicar
Sem dúvida, a comunicação é uma das habilidades mais importantes para a sua empregabilidade. Segundo a consultoria de recursos humanos Robert Half, ela está no top 5 das soft skills mais buscadas por recrutadores no ano de 2022.
Todos os empregadores procuram candidatos que tenham facilidade em se comunicar de forma verbal, não verbal e escrita para trocar informações de forma clara.
Mas se engana quem acredita que saber se comunicar é só conseguir se expressar bem em conversas do dia a dia, reuniões ou e-mails.
Ser um bom comunicador também exige praticar a escuta ativa. Bons profissionais precisam ser capazes de entender questionamentos de colegas de equipe, de outros setores e dos clientes, além de ouvir e interpretar corretamente as orientações dos gestores.
Se você sente que a sua comunicação no trabalho ainda pode ser melhor, existem algumas atitudes que você pode tomar.
- Sempre deixe suas expectativas claras para as pessoas que trabalham com você. Seja transparente sobre prazos, objetivos e qualidade esperada;
- Elogie as pessoas em público e, se tiver de fazer críticas, garanta que isso aconteça de forma privada;
- Quando for transmitir uma mensagem importante, tente repeti-la por meios diferentes. Você pode convocar uma reunião e, em seguida, enviar um e-mail reforçando o que foi dito;
- Em nenhuma hipótese levante o seu tom de voz no ambiente de trabalho. Ao invés disso, procure apresentar argumentos mais fortes.
É importante lembrar-se de que essa é uma habilidade que pode fortalecer o trabalho em equipe, proporcionar um ambiente de trabalho mais agradável e impactar diretamente no resultado de um projeto. Por isso, dificilmente os empregadores darão oportunidade a quem não a desenvolver.
8 – Tenha resiliência
Frequentemente, a resiliência é confundida com a capacidade das pessoas de aguentarem qualquer situação no trabalho. No entanto, esse não é o seu verdadeiro conceito.
Ter resiliência é conseguir agir diante da pressão por acreditar que o que se faz no trabalho é importante e vale a pena o esforço. Pessoas com essa característica, além de possuírem um senso de controle maior, são propícias a ver as exigências de uma situação desafiadora como uma oportunidade de se superar.
Por esse motivo, empregadores entendem que ter pessoas resilientes em suas equipes é fundamental.
Embora essa habilidade seja indispensável para a sua empregabilidade, sabemos que não é algo fácil de desenvolver, mas você pode começar com essas dicas:
- Crie relações fortes e duradouras tanto no trabalho quanto na sua vida pessoal;
- Procure fazer com que todo dia tenha um propósito. Quando se tem um objetivo, fica mais fácil enfrentar momentos desafiadores;
- Seja proativo;
- Cuide da sua saúde mental e física;
- Procure ter intervalos durante o dia de trabalho para descansar a mente e recuperar as energias.
É claro que ter resiliência não é algo que acontece da noite para o dia, mas é um processo que te ajudará a se destacar ao longo da carreira.
9 – Tenha inteligência emocional
A inteligência emocional é o que a psicologia define como a habilidade de identificar e gerenciar as suas próprias emoções e lidar com as emoções dos outros. Por esse motivo, ela é indispensável em diversos aspectos da nossa vida, inclusive contribuir para a melhorar a empregabilidade.
Quem consegue desenvolver essa habilidade é capaz de enfrentar diversas situações (inclusive aquelas mais desafiadoras), melhorar o desempenho no trabalho, alcançar seus objetivos pessoais e profissionais e tomar decisões importantes.
Como saber se você tem inteligência emocional?
Bem, existem alguns sinais que você pode observar, como:
- Você conhece bem suas fraquezas e pontos fortes;
- Você não é perfeccionista;
- Dificilmente você permite que as ações das outras pessoas impactem o seu humor;
- Você não deixa os pensamentos negativos te dominarem;
- Você consegue neutralizar pessoas tóxicas;
- Você reconhece seus erros, mas não deixa que eles te definam.
Mas se esse não é o seu caso, saiba que você pode desenvolver essa competência.
Estes são alguns passos que você pode dar para ter inteligência emocional:
- Desenvolver o autoconhecimento;
- Aceitar feedbacks;
- Utilizar a comunicação não violenta;
- Escolher com cuidado as batalhas que valem a pena lutar no dia a dia.
10 – Tenha empatia
A empatia é a capacidade emocional de se colocar no lugar do outro e assim, procurar entender o que ele sente.
Quem desenvolve essa soft skill consegue transformar o ambiente de trabalho em um local mais acolhedor e ser um facilitador da carreira de seus colegas.
Além disso, profissionais empáticos são capazes de estabelecer conexões e relacionamentos que ajudam a melhorar a performance no trabalho e garantir resultados melhores. Tudo isso faz com que recrutadores e gestores valorizem muito essa habilidade.
A demonstração de empatia pode acontecer de muitas formas, mas selecionamos alguns exemplos de como você pode colocá-la em prática:
- Aprenda a ouvir sem julgar ou fazer uso de estereótipos. Sempre dê o benefício da dúvida ao outro;
- Entenda que cada pessoa é única. Cada um tem histórias, cultura e vivências diferentes, que podem influenciar em suas escolhas;
- Cultive o hábito da curiosidade pelo outro. Quanto mais você conhecer uma pessoa, mais fácil será acolhê-la quando ela precisar;
- Lembre-se das dificuldades que você já enfrentou no passado. Seu processo de desenvolvimento pode ajudar muito alguém que está em uma situação pela qual você passou.
Quando exercemos a empatia no ambiente de trabalho, fica mais fácil descobrir o que motiva cada pessoa e isso é um fator crítico para construir um time capaz de alcançar os objetivos da empresa.
Qual o perfil ideal do trabalhador hoje?
Já vimos tudo o que é preciso fazer para melhorar a sua empregabilidade, mas, afinal, qual será o perfil do profissional que as empresas querem contratar hoje?
Nos últimos anos, estamos passando pela maior disrupção do mercado de trabalho em décadas, o que influencia muito nas competências que os empregadores esperam dos profissionais.
Com o trabalho a distância e o crescimento das atividades online, é um fato que saber lidar com tecnologia e ter soft skills que favoreçam a comunicação, a boa convivência e o atingimento de resultados são as mais desejadas.
Por isso, é importante saber quais são as habilidades mais esperadas dos profissionais atualmente.
Soft skills
1 – Comunicação e habilidades interpessoais
Saber expressar as suas ideias e opiniões não só pessoalmente, mas através de ferramentas como o e-mail e de videochamada é fundamental.
2 – Resolução de problemas
A habilidade de pensar de forma lógica e encontrar soluções para imprevistos também é uma das principais habilidades desejadas nesse momento.
3 – Automotivação
A capacidade de ter novas ideias e colocá-las em prática por conta própria, sem precisar de incentivo de terceiros é essencial, principalmente quando o trabalho é remoto.
4 – Capacidade de organização
Ser capaz de trabalhar com planejamento, de forma que você consiga entregar suas demandas dentro do deadline, é uma habilidade fundamental para manter a empregabilidade.
5 – Trabalho em equipe
Trabalhar bem com pessoas de perfis, nível de conhecimento e experiência diferentes, é um fator indispensável para quem quer se manter valorizado no mercado de trabalho.
6 – Capacidade de aprender
O desejo pela aprendizagem é uma habilidade importantíssima da empregabilidade. Identificar seus gaps de conhecimento e buscar soluções para corrigi-los, como o upskilling, deve fazer parte do seu conjunto de competências.
7 – Valorização da diversidade
Empresas com estratégias ousadas e que são líderes em seus mercados, como Google, Netflix, Amazon e muitas outras, precisam contar com o conhecimento de profissionais de origens e visões diferentes. Por isso, saber respeitar e conviver com pessoas de idades e religiões é essencial.
Hard skills
1 – Análise de dados
Hoje, os dados são os bens mais valiosos do mercado e tornaram-se fundamentais para áreas que vão desde análise de risco e supply chain ao marketing digital.
Por isso, saber como coletar, analisar e transformar dados em insights que viabilizem a tomada de decisão é essencial.
2 – Computação em nuvem
Por causa da pandemia e a transição da infraestrutura tradicional para a remota, ter conhecimento em armazenamento em nuvem se tornou obrigatório por questões como a segurança de dados, a conectividade e melhor colaboração entre os trabalhadores.
Por esse motivo, é indispensável conhecer ferramentas como Google Drive, OneDrive, iCloud e DropBox.
Essas são as principais habilidades técnicas e comportamentais que farão com que você encontre novas oportunidades e mantenha-se empregado.
Agora que você já sabe o que é empregabilidade, qual a sua importância, os fatores que a afetam e o que fazer para melhorar a sua, é hora de partir para a ação.
Identifique os pontos que ainda precisa melhorar, invista no seu desenvolvimento e garanta a sua estabilidade profissional.
Fonte:
Blog/Portal Pós
Mundiblue.
