Problemas financeiros: 5 dicas para a sua saúde mental não ser prejudicada

O dinheiro pode se tornar a principal fonte de diversos problemas emocionais em nossa vida.

 

 

Muitas pessoas endividadas ou insatisfeitas financeiramente acabam desenvolvendo ansiedade, depressão e outros sintomas que atrapalham o bem-estar e a qualidade de vida.

Sem perceber que a origem desses problemas está nas finanças, acabamos culpando as pessoas ao nosso redor, família, amigos, o trabalho.

E a área que realmente necessita de mudança financeira, é deixada de lado.

Precisamos ter em mente que o que nos leva a ganhar ou perder dinheiro são as decisões que tomamos, e a maioria dessas decisões são embasadas em uma emoção.

Se não estivermos com a nossa saúde mental equilibrada, não conseguiremos administrar essa matéria e muito menos lidar com os problemas financeiros que aparecem ao decorrer do caminho.

É um paradoxo: nossas emoções influenciam nossa vida financeira e nossa vida financeira influência nosso estado emocional.

Então, como manter o equilíbrio?

 

Confira nossas dicas!

Converse sobre seus problemas financeiros

Na maioria das vezes, quando sentimos vergonha, é porque acreditamos que o outro vai pensar o pior de nós. Tem gente que não gosta de falar sobre isso nem com as pessoas que mais confia.

Mas, guardar o problema para você não vai resolver a situação! Pelo contrário, é como se você estivesse evitando encarar de frente a dificuldade do momento.

Converse com amigos, sua família ou até mesmo um especialista. Você se sentirá mais aliviado porque receberá apoio e cuidado. Além de ouvir conselhos que realmente podem te ajudar.

Aprenda novos hábitos

Para sair do mundo das dívidas você precisa abandonar hábitos tóxicos que prejudicam sua vida financeira e adquirir novos hábitos saudáveis.

Então, entenda a sua relação com o dinheiro hoje:

  • com o que você mais gasta dinheiro,
  • a forma de pagamento que utiliza, os produtos/experiências que compra,
  • o retorno a longo e a curto prazo que você tem.

É necessário tirar um momento do seu dia para fazer essa análise e colocar essas questões em um papel.

Essa atitude vai te ajudar a se apropriar da responsabilidade de cuidar do seu dinheiro e bem-estar.

Porque no final das contas, isso está nas suas mãos.

Não se culpe

O passado deve servir como fonte de aprendizado. É com os nossos erros que aprendemos a evoluir. Acredite: o maior crítico da sua vida é você mesmo!

Não se culpe pelo o que aconteceu, pelas decisões que você se arrepende. Essa atitude pode ser um gatilho para pensamentos autodepreciativos surgirem em sua mente.

Para mudar as coisas, você precisa aceitar a sua situação e enxergá-la como algo temporário. Respeite a trajetória, a sua história e tenha a mente aberta para novas perspectivas.

Conhecimento é poder

Ler sobre educação financeira significa adquirir uma visão crítica sobre o assunto e isso pode te ajudar bastante.

Aos poucos, você vai entender como usar o dinheiro com sabedoria e descobrirá novas formas de fazê-lo render.

Quanto mais conhecimento temos sobre um assunto, mais chances de crenças limitantes e padrões comportamentais serem alterados!

Invista no autoconhecimento

Muito tem se falado sobre autoconhecimentos nos últimos dias. Com a pandemia ocasionada pela COVID-19, o ser humano percebeu a importância de cuidar da saúde mental e emocional.

Se você está enfrentando problemas financeiros atualmente, acredite, você precisa conhecer melhor a si mesmo para entender o real problema da situação.

  • Por que você gastou o seu dinheiro com coisas desnecessárias?
  • O que é realmente importante na sua vida?
  • Por que nunca sobra dinheiro no final do mês?

No começo do artigo falamos que toda decisão financeira possui influência emocional então, se você investir em conhecer melhor a si mesmo com certeza, suas decisões financeiras estarão cada vez mais alinhadas com os seus objetivos, sonhos, propósito e valores.

Outra questão importante é que o autoconhecimento ajuda a manter nossa saúde mental equilibrada.

Conseguimos identificar o que precisamos para nos sentirmos bem, o que temos que deixar de lado, os gatilhos externos ou internos que podem estar gerando pensamentos negativos e por aí vai.

 

Fonte:

Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional – Sbie.

Top