O dinheiro pode se tornar a principal fonte de diversos problemas emocionais em nossa vida.
Muitas pessoas endividadas ou insatisfeitas financeiramente acabam desenvolvendo ansiedade, depressão e outros sintomas que atrapalham o bem-estar e a qualidade de vida.
Sem perceber que a origem desses problemas está nas finanças, acabamos culpando as pessoas ao nosso redor, família, amigos, o trabalho.
E a área que realmente necessita de mudança financeira, é deixada de lado.
Precisamos ter em mente que o que nos leva a ganhar ou perder dinheiro são as decisões que tomamos, e a maioria dessas decisões são embasadas em uma emoção.
Se não estivermos com a nossa saúde mental equilibrada, não conseguiremos administrar essa matéria e muito menos lidar com os problemas financeiros que aparecem ao decorrer do caminho.
É um paradoxo: nossas emoções influenciam nossa vida financeira e nossa vida financeira influência nosso estado emocional.
Então, como manter o equilíbrio?
Confira nossas dicas!
Converse sobre seus problemas financeiros
Na maioria das vezes, quando sentimos vergonha, é porque acreditamos que o outro vai pensar o pior de nós. Tem gente que não gosta de falar sobre isso nem com as pessoas que mais confia.
Mas, guardar o problema para você não vai resolver a situação! Pelo contrário, é como se você estivesse evitando encarar de frente a dificuldade do momento.
Converse com amigos, sua família ou até mesmo um especialista. Você se sentirá mais aliviado porque receberá apoio e cuidado. Além de ouvir conselhos que realmente podem te ajudar.
Aprenda novos hábitos
Para sair do mundo das dívidas você precisa abandonar hábitos tóxicos que prejudicam sua vida financeira e adquirir novos hábitos saudáveis.
Então, entenda a sua relação com o dinheiro hoje:
- com o que você mais gasta dinheiro,
- a forma de pagamento que utiliza, os produtos/experiências que compra,
- o retorno a longo e a curto prazo que você tem.
É necessário tirar um momento do seu dia para fazer essa análise e colocar essas questões em um papel.
Essa atitude vai te ajudar a se apropriar da responsabilidade de cuidar do seu dinheiro e bem-estar.
Porque no final das contas, isso está nas suas mãos.
Não se culpe
O passado deve servir como fonte de aprendizado. É com os nossos erros que aprendemos a evoluir. Acredite: o maior crítico da sua vida é você mesmo!
Não se culpe pelo o que aconteceu, pelas decisões que você se arrepende. Essa atitude pode ser um gatilho para pensamentos autodepreciativos surgirem em sua mente.
Para mudar as coisas, você precisa aceitar a sua situação e enxergá-la como algo temporário. Respeite a trajetória, a sua história e tenha a mente aberta para novas perspectivas.
Conhecimento é poder
Ler sobre educação financeira significa adquirir uma visão crítica sobre o assunto e isso pode te ajudar bastante.
Aos poucos, você vai entender como usar o dinheiro com sabedoria e descobrirá novas formas de fazê-lo render.
Quanto mais conhecimento temos sobre um assunto, mais chances de crenças limitantes e padrões comportamentais serem alterados!
Invista no autoconhecimento
Muito tem se falado sobre autoconhecimentos nos últimos dias. Com a pandemia ocasionada pela COVID-19, o ser humano percebeu a importância de cuidar da saúde mental e emocional.
Se você está enfrentando problemas financeiros atualmente, acredite, você precisa conhecer melhor a si mesmo para entender o real problema da situação.
- Por que você gastou o seu dinheiro com coisas desnecessárias?
- O que é realmente importante na sua vida?
- Por que nunca sobra dinheiro no final do mês?
No começo do artigo falamos que toda decisão financeira possui influência emocional então, se você investir em conhecer melhor a si mesmo com certeza, suas decisões financeiras estarão cada vez mais alinhadas com os seus objetivos, sonhos, propósito e valores.
Outra questão importante é que o autoconhecimento ajuda a manter nossa saúde mental equilibrada.
Conseguimos identificar o que precisamos para nos sentirmos bem, o que temos que deixar de lado, os gatilhos externos ou internos que podem estar gerando pensamentos negativos e por aí vai.
Fonte:
Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional – Sbie.