Saúde – Mitos e verdades sobre o azeite extravirgem e dicas para não ser enganado na hora de comprar

Um dos alimentos mais consumidos pelas famílias brasileiras é rodeado de mitos e verdades.

 

Que o azeite extravirgem faz bem a saúde todo mundo já sabe.

No entanto, permanecem as velhas confusões mitos e verdade na hora de escolher o melhor produto para levar para casa.

Para te ajudar nessa tarefa, vamos responder cinco dúvidas mais comuns entre os consumidores.

 

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1. É possível descobrir que um azeite é extravirgem apenas pelo sabor do produto

Mito:

É difícil dizer apenas pelo sabor, se a marca de azeite que você compra é realmente extravirgem.

A avaliação ideal da qualidade do azeite é feita por um especialista, ou seja, uma pessoa capacitada para avaliar os efeitos combinados dos compostos que formam aromas e sabores complexos.

Entretanto, para a confirmação de possíveis fraudes é necessária a combinação de análises de diversos parâmetros laboratoriais.

Portanto, a melhor maneira de encontrar o verdadeiro azeite extravirgem, é procurar empresas cujos produtos foram testados e certificados como puros.

 

2. Avaliar o rótulo do azeite extravirgem antes da compra é fundamental

Verdade:

Vale a pena ficar de olho no rótulo do produto.

Para ser considerado extravirgem um azeite deve possuir acidez até 0,8% e deve conter na sua lista de ingredientes apenas o azeite de oliva extravirgem.

Azeites envasados há, no máximo, 6 meses são mais frescos e, portanto, possuem mais propriedades nutricionais.

Produtos envasados pelo produtor são menos propícios a adulterações.

 

3. Azeites extravirgens de cor mais escura apresentam melhor qualidade

Mito:

Esse aspecto não incide diretamente sobre a qualidade sensorial de um azeite e por isso é considerado um indicador secundário.

Mesmo nas degustações oficiais (utilizando painéis treinados) utilizam-se inicialmente copos coloridos ou opacos, para que a degustação seja realizada “às cegas” e o foco mantido no sabor e no aroma do produto.

A coloração do azeite pode variar de acordo com a época da colheita, variedade de azeitona e seu grau de maturação, além das técnicas de extração.

 

4. Azeites de oliva com acidez baixa são mais gostosos ou intensos

Mito:

Muitas pessoas acreditam que uma baixa acidez no azeite é sinônimo de qualidade, mas não é bem assim.

Apesar de ser um fator importante na classificação do azeite (extravirgem, virgem e lampante, por exemplo), o grau de acidez do azeite de oliva extravirgem que deve ser menor que 0,8%, pouco afeta as características sensoriais do produto.

Na verdade a acidez do produto está relacionada a variedade e o estado de maturação da azeitona quando é colhida.

A acidez é consequência, entre outros fatores, das azeitonas não estarem em perfeitas condições (infestada, machucada ou fermentada, por exemplo) ou do mau armazenamento do azeite.

Podem influenciar ainda na acidez o sistema de obtenção do azeite (centrifugação ou prensagem) e o tipo de extração do azeite (mecânica ou por solvente e refino).

 

5. Podemos aquecer o azeite de oliva

Verdade:

Estudos mais recentes comprovaram que a própria composição do azeite faz com que as perdas sofridas durante o aquecimento não sejam significativas, até determinado tempo e temperatura.

Além disso, a presença de alguns compostos (vitamina E, compostos fenólicos e fitoesteróis) aliada a altas concentrações de ácido oleico torna o azeite de oliva mais resistente ao aquecimento do que muitos óleos vegetais (canola, girassol, milho), apesar de muita gente ainda acreditar no contrário.

O azeite só perde suas propriedades antioxidantes se você aquecê-lo por longos períodos e em temperaturas superiores a 180ºC.

Esquentá-lo em baixas temperaturas não traz qualquer prejuízo à saúde, não forma substâncias tóxicas, nem gordura saturada e muito menos, gordura trans.

 

Dicas para não ser enganado na hora de comprar o azeite

 

 

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Fonte:

PROTESTE

https://www.proteste.org.br

Associação Brasileira de Defesa do Consumidor é uma entidade civil sem fins lucrativos, apartidária, independente de governos e empresas, que atua na defesa e no fortalecimento dos direitos dos consumidores brasileiros, fundada em 16 de julho de 2001.

 

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